CONTINUA LOGO DEPOIS DA PUBLICIDADE
![]() |
Coleta faz parte do Projeto Café Clonal em Guajará-Mirim |
As coletas do solo para análise fazem parte do cronograma do Projeto
Café Clonal. O procedimento foi feito por 11 estagiários do curso de
bacharelado em Gestão Ambiental da Fundação Universidade Federal de
Rondônia (Unir), acompanhados por servidores da Semagrip e da Empresa
Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia
(Emater-RO).
O projeto deve aumentar o poder de produção dos agricultores e
implantar de forma definitiva o cultivo do café clonal na região. Esta
será a primeira vez que os produtores plantarão esse tipo de
monocultura, que tem a capacidade de produzir dez vezes mais do que o
café comum.
![]() |
Coleta foi feita por estagiários da Unir |
Em entrevista
o engenheiro agrônomo da Semagrip, Fábio Ferreira da Silva, disse que
neste momento o projeto está somente na fase de coleta, mas que a
entrega das mudas e o plantio nas propriedades rurais selecionadas
deverão acontecer no segundo semestre deste ano.
“Estamos na fase de coleta, após essa fase cada produtor receberá 2.222
mudas de café clonado. A entrega e o plantio das mudas devem acontecer
no mês de novembro. As mudas serão plantadas com espaçamento de 3m x
1,5m em um hectare de terra”, explica o servidor.
Fábio ressaltou também que depois de plantado, o café clonado vai
florescer um ano depois, mas só estará com a capacidade de produção em
um período de dois anos. Ou seja, a primeira colheita está prevista para
ser feita somente em 2019.
“Um dos benefícios do plantio será o aumento da produção de colheita.
Enquanto o café comum produz dez sacos por hectare, no mesmo
espaçamento, o café clonado produzirá 100 sacos para colheita. O que
significa que o produtor poderá aumentar também a extensão do seu
negócio e melhorar sua renda familiar”, finalizou o engenheiro.
Fonte: G1
Comentários: