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Dentre os reparos feitos no Hospital Regional de Guajará-Mirim, estão os trabalhos de pintura. |
Depois de ser interditado pela Justiça há cerca de três semanas,
o Hospital Regional Perpétuo Socorro de Guajará-Mirim (RO), a 330
quilômetros de Porto Velho, começou a receber reparos na infraestrutura.
A interdição ocorreu após uma inspeção do Tribunal Regional do Trabalho
(TRT), que constatou as condições precárias do prédio. A administração
da unidade recebeu determinação da Justiça para solucionar os problemas
do local dentro do prazo de 30 dias.
O prazo foi estipulado em uma audiência realizada no último dia 5 de setembro.
Além do Juiz Titular da Vara Regional do Trabalho, Carlos Antônio
Chagas Júnior, participaram da reunião a promotoria pública,
procuradoria do estado, Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Ministério
Público Federal (MPF) e o Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do
Estado, Paulo José do Nascimento Fabrício.
Os prefeitos de Guajará-Mirim e de Nova Mamoré também participaram do
encontro, juntamente com os secretários municipais de saúde dos dois
municípios. Na audiência, a Justiça discutiu os problemas da unidade e
determinou que o estado nomeasse uma equipe para administrar o prédio,
além de dar o prazo de um mês para que a Secretaria Municipal de Saúde
(Semsau) faça os reparos necessários.
Interdição da unidade
A interdição aconteceu após uma inspeção do TRT, que constatou más condições na infraestrutura do prédio, falta de materiais hospitalares e péssimas condições de trabalho para os servidores. Na vistoria, os inspetores encontraram teias de aranhas, mofos nas paredes e no teto, pisos danificados, equipamentos enferrujados, produtos armazenados de maneira irregular, papelão tampando janelas e fezes de pombos e morcegos, além de outros problemas.
A interdição aconteceu após uma inspeção do TRT, que constatou más condições na infraestrutura do prédio, falta de materiais hospitalares e péssimas condições de trabalho para os servidores. Na vistoria, os inspetores encontraram teias de aranhas, mofos nas paredes e no teto, pisos danificados, equipamentos enferrujados, produtos armazenados de maneira irregular, papelão tampando janelas e fezes de pombos e morcegos, além de outros problemas.
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Pacientes foram transferidos para hospital particular até que situação seja resolvida |
A decisão previa ainda que as transferências fossem feitas até o último dia 26 de agosto. Caso contrário, o município e estado receberiam multa diária de R$ 50 mil, além de pena do crime de responsabilidade pessoal e solidária dos agentes públicos.
Dentre os reparos que já foram realizados no local, estão trabalhos de pintura das paredes, adequações nos banheiros e leitos, além de ter sido criado um espaço para a observação de crianças.
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Hospital ganhou espaço para crianças em observação. |
A Justiça determinou também que a Semsau, que funcionava no Hospital Regional, mudasse para outra unidade e desocupasse as salas. Com a mudança, a secretaria foi transferida para o prédio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Nuvepa), no Bairro Serraria.
Fonte: G1.
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